Tudo o que me toca,de um jeito ou outro,acaba virando letra
no meu papel torto.
Repleta de raras cores profundas
Rasgam as ruas
Remotos ventos de lembranças de sol.
Repassas cauteloso,
Os revezes guardados em
Relicários bordados em fios de ouro e dor.
Recebo teu,agora,
Raso encanto
Remexo os retratos antigos
Na busca do recorte certo
Que resolva o incerto quebra cabeças
da tua doce
geografia.
Rápidos passos resvalam
Tua calma em saltos.
Reviras,sem conforto,
de um lado à outro,
a ponte cega,
refeita,aos poucos,
dos restos tardios dos desejos vãos.
Deito-me a ouvi-lo sonhar.
Revejo,lenta,cada
rio que teu corpo acolhe e
cada rusga que tua alma
Em veio risca.