Que
estranhezas você me trás.
Não sei bem ao certo o que procuro
quando minha alma te chama
se teu corpo, teus olhos, o aconchego dos teus braços
ou a idéia torpe de que existo para além
desta janela.
Rodopio embriagada pela angústia
sem fim da tua ausência companheira
Buscando no vão da ponte de nadas
que me une a ti, um chão seguro
para passos inexistentes.
Olho abaixo o abismo e me atiro
ás suas mãos de vento
na certeza de que me vês.
Transpasso o asfalto quente
e o gosto de ferro na boca,
me lembra de quem sou
Por horas a fio mergulhada em vácuo
recolho pedaços do que me sobrou
De volta ao topo te grito
sem que a voz se faça
e como água fugidia,
por entre meus dedos decepados
tu novamente se esvai.
Não sei bem ao certo o que procuro
quando minha alma te chama
se teu corpo, teus olhos, o aconchego dos teus braços
ou a idéia torpe de que existo para além
desta janela.
Rodopio embriagada pela angústia
sem fim da tua ausência companheira
Buscando no vão da ponte de nadas
que me une a ti, um chão seguro
para passos inexistentes.
Olho abaixo o abismo e me atiro
ás suas mãos de vento
na certeza de que me vês.
Transpasso o asfalto quente
e o gosto de ferro na boca,
me lembra de quem sou
Por horas a fio mergulhada em vácuo
recolho pedaços do que me sobrou
De volta ao topo te grito
sem que a voz se faça
e como água fugidia,
por entre meus dedos decepados
tu novamente se esvai.
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