A AMOREIRA
No fundo do meu
quintal, tenho uma Amoreira. Anda coitada meio morta meio viva,
mas, esta
lá,junto ao muro.Já me mandaram arrancar,”-Vai cair!”,mas,a deixo lá,junto ao
muro.
Aos poucos, naqueles
galhos descabelados, foram se chegando, passarinhos aos bandos.
Um casal de Maritacas,
que com berros se anuncia, a Sabiá Laranjeira de canto triste e voz macia, a
pequenina Coleira, esta me fugiu da gaiola, é mais feliz na Amoreira, milhares
de Pardais e dois Canários da Terra, um macho e uma fêmea.
Com a cabeça já
bem vermelhinha e trinado bonito, o macho me avisa todo dia, que já é hora de levantar.
A fêmea, de ar enfadado, ouve a cantoria ao seu lado, mas logo se irrita e com
bicadas no pescoço a ir voar atrás dela, o incita.
No fundo do meu
quintal, tenho uma Amoreira. Anda, coitada, meio morta meio viva, mas,a deixo
lá,junto ao muro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário