Sábado
já se prepara para partir e sempre que a noite começa a chegar, sinto saudade.
Saudade
de algo que não explico, de um sentimento que me acompanhava,
De
uma sensação que era minha quando andava pelas ruas, depois de um dia de vida.
Quando
olhava pessoas e coisas e ouvia conversas e risadas e imaginava
histórias,quando eu era só,acompanhada. Quando tinha que correr, mas o fazia
com calma, quando respirava cheiros e via cores e tinha surpresas de natal e
não era Dezembro, mas tudo era verão. Quando os sons de outros sons me enchiam
os ouvidos,
chaves,
elevadores, passos, campainha, corredores, portas, escadas,devaneios,livros, prateleiras,sonhos,
um tempo sem tempo guardado de entremeios.
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