Se
o silêncio dos teus braços pudessem me alcançar e por um segundo eu pudesse dormir.
Se
por um segundo eu fechasse os olhos e pudesse apenas sentir teus dedos passeando
nos meus.
Se
teu colo doce pudesse me aninhar enquanto acalma a chuva e os trovões se calam.
Se
os cacos da minha alma fossem enfim colados sem travo e no espelho eu pudesse
ver o vento liso da manhã e o sol entrasse pelas janelas e aquecesse o dia e o
medo fosse embora e a lágrima secasse...
Se
você pudesse... só por um segundo me levar para longe de mim
Eu
não me importaria para onde
PARTE II
Queria
agora poder escrever dizendo que é verdade, que mesmo a sua revelia ainda te
faço farol na noite fria, mas, este é um terreno perigoso, onde piso sempre
muito assustada com o teu espanto, onde nunca sei o que você vê. Por isso é
melhor não, é melhor fingir.
Engraçado, hoje eu te escrevi e apaguei. Queria perguntar por que tuas noites são insones, porque o desassossego parece morar dentro da tua madrugada, (me lembro do tempo em que acordava e ficava te vendo dormir), mas você nunca me diria e me acusaria de querer o passado, ou o presente e, na verdade eu só quero o nada, quero o que a "filosofia da práxis" explicou, mas isso também já foi e eu não sei o que você viu além do que escreveu porque depois daquilo você já escreveu tanta coisa e eu também e continuo sem saber se você sabe o que quero dizer ou se eu entendo o que você diz.
Queria que você viesse aqui,tem uma casa,que não é minha,nem sua,mas está vazia e por um segundo poderia,não o passado,nem o presente,só a casa.Você anda muito romântico,acho que se apaixonou,quem sabe uma outra louca desenhada de contrários,te ganhou,quero te ver feliz.Queria ir até aí,olhar você,ver teu olho me vendo,nem passado nem presente,só teu olho,mas não sei se dá tempo,não conheço o teu tempo nem o que se guarda nele.
Talvez não seja nada disso,nada além de refração,espelho no circo de horrores do vazio.Talvez seja.
Engraçado, hoje eu te escrevi e apaguei. Queria perguntar por que tuas noites são insones, porque o desassossego parece morar dentro da tua madrugada, (me lembro do tempo em que acordava e ficava te vendo dormir), mas você nunca me diria e me acusaria de querer o passado, ou o presente e, na verdade eu só quero o nada, quero o que a "filosofia da práxis" explicou, mas isso também já foi e eu não sei o que você viu além do que escreveu porque depois daquilo você já escreveu tanta coisa e eu também e continuo sem saber se você sabe o que quero dizer ou se eu entendo o que você diz.
Queria que você viesse aqui,tem uma casa,que não é minha,nem sua,mas está vazia e por um segundo poderia,não o passado,nem o presente,só a casa.Você anda muito romântico,acho que se apaixonou,quem sabe uma outra louca desenhada de contrários,te ganhou,quero te ver feliz.Queria ir até aí,olhar você,ver teu olho me vendo,nem passado nem presente,só teu olho,mas não sei se dá tempo,não conheço o teu tempo nem o que se guarda nele.
Talvez não seja nada disso,nada além de refração,espelho no circo de horrores do vazio.Talvez seja.
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