Em cacos a alma se queda
Se espalha
Se cala
Em sustos a garganta seca
Oos olhos se apertam
as mãos se estendem
se crispam
Buscam no vazio das sombras
o que já não há
o que nunca houve
o que não está
o que jamais deixará
Na canção muda dos risos infantis
gritos de ares suspensos
sussurram
curram
urram em delicados gestos
Oo que da ponte insone se atira.
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