Pois
não é então a vida o que quero, quero, pois sim o sonho de não precisar acordar,
quero o sonho que muda metade em todo que se pode alcançar, que deixa
fosforescentes as luzes que rodeiam e brilham na alma que constrói e cria. Quero
páginas esculpidas em letras de cores de aquarela e nanquim que contem histórias
de caminhos feitos em dias de sol que arde o sorriso que se dá para o espanto.
Não
é a vida então o que quero, quero, pois sim o que guarda a minha lembrança que
sonhava livre a correr descampados e pisar em brasas de vento fresco de braços
abertos ao fogo das flores de Abril que cantavam a minha hora ,quero os castelos
que no quarto sozinha montava e todos os príncipes que amei em cavalos brancos
de longínquas léguas que as entranhas deixei. Quero, pois sim as terras que
sonhando visitava e as calçadas de pedrinhas de brilhantes da rua que era minha
na infância que dei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário