quinta-feira, 12 de julho de 2012

“A vida é como um sonho; é o acordar que nos mata.” Virginia Woolf


Pois não é então a vida o que quero, quero, pois sim o sonho de não precisar acordar, quero o sonho que muda metade em todo que se pode alcançar, que deixa fosforescentes as luzes que rodeiam e brilham na alma que constrói e cria. Quero páginas esculpidas em letras de cores de aquarela e nanquim que contem histórias de caminhos feitos em dias de sol que arde o sorriso que se dá para o espanto.
Não é a vida então o que quero, quero, pois sim o que guarda a minha lembrança que sonhava livre a correr descampados e pisar em brasas de vento fresco de braços abertos ao fogo das flores de Abril que cantavam a minha hora ,quero os castelos que no quarto sozinha montava e todos os príncipes que amei em cavalos brancos de longínquas léguas que as entranhas deixei. Quero, pois sim as terras que sonhando visitava e as calçadas de pedrinhas de brilhantes da rua que era minha na infância que dei.



 http://alexandrevbrito.files.wordpress.com/2011/09/sonhos12.jpg

Nenhum comentário:

Postar um comentário