Reconheço
em contornos o que vejo
Desenho
em formas íntimas de memórias distantes
Traços
meus em outros espaços
Despojos
de tempos em pedaços apagados
Reconheço
em contornos as linhas que limitam
riscos
que descem de estranhas frestas
em
sonolências indistintas
Histórias
de mim que não sou eu
Imagens
perdidas de mudanças apressadas
Reconheço
em contornos o que busco
Partes
arrancadas em assassínio
Pequenos
cortes do quebra cabeças por fazer
Terra
aberta em abismos de sustos
Reconheço
em contornos o que está
Metades
que escorrem em veios de escuro
Zimbro
de lágrimas tintas que se deitam a nenhuma coisa
Convexos
profundos de universos que sugam
a
vida que não há.
Como chama a minúscula cidade em que vives?
ResponderExcluirOlha que a curiosidade matou o gato...
ExcluirNão faz diferença,é uma cidade muito pequena e nada por aqui demanda encanto que dure além de uma "piscadela" descuidada,nem o pitoresco,comum as cidades do interior.
De qualquer forma,obrigada pela visita e pelo interesse.
Abraços,Anna Kaum.