Do alto da montanha mais
íngreme,salto
Me lanço sem redes ao céu,livre
O vento,os pequeninos pontos que me
apontam,
Nada me prende a mim ou a coisa
alguma
Braços abertos ao que não sei
Grossos pingos de chuva
matam minha sede,encharcam meu ventre
Deslizo louca em tobogãs de ar
Mergulho profundo num mar de sol.
Sugo,com fome,tua língua,tua palavra aberta.
Me embriago de mim.
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