Do lado que escorre o tempo antes de
mim
Beijo em fogo a ironia que afasta os
medos e acolhe os ecos
das sombras,dos silêncios que chegam
sem aviso.
Janelas fechadas desenhadas em céus
azuis de sol em dia de chuva
Me arrumei para te ver sem saber o
que encontrar
Vi o que não estava lá, desejei o
vento na dança doce de um bolero triste
O fim do mundo na tua cama, labirintos
macios em entranhas de sonhos de palavras.
A porta aberta, certa, reta em simétrico
desencaixe.
Os olhos, tua mão, os corpos, sinais
trocados onde tudo ficou cada vez menor.
Não fui, não fiz, não estava lá, talvez
amanhã...
Nenhum comentário:
Postar um comentário