Que fez de mim minha vida?
A que caminhos me arrastou?
Por onde deixou as janelas que de ar me encheriam os
pulmões?
Quem me vela enquanto morro?
Nunca soube quem sou,
Nunca me vi de perto.
Pairei perdida à borda do ato impreciso.
Esqueço,prossigo, deito o sorriso ao cansaço
do que não está,do que não foi,vazio
guardado aos braços do que jamais será.

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