quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

NÃO



Que fez de mim minha vida?

A que caminhos me arrastou?

Por onde deixou as janelas que de ar me encheriam os pulmões?


Quem me vela enquanto morro?

Nunca soube quem sou,

Nunca me vi de perto.


Pairei perdida à borda do ato impreciso.

Esqueço,prossigo, deito o sorriso ao cansaço

do que não está,do que não foi,vazio

guardado aos braços do que jamais será.

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSIHj9ABrJyvYRNcsRbBHIWvaXTGKcc1SZ1Q7mHueH69QvGKx8CBHmB5nywSk8tp_AKxp4mqLWOK6_uiXhyphenhyphen5Hnki14JcyiF2E_9BaM5AbF-7xONilubxMJ7-n6uqss6999gS8n4R_kJ4U/s1600/escuridao.jpg


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