As vezes,quando o silêncio se achega,ouço ao longe as luzes
do tempo em que era.
Sigo lenta seus passos afoitos,... quem sabe me alcança tua
mão gentil?
Brinco com as pedrinhas brancas que guardei na beira do rio.
Abro minha caixinha de sonhos e,cuidadosamente,limpo cada um
deles.
Depois guardo-os
novamente...quem sabe me acha teu desejo meigo?
Bebo a água fresca que verte solene do começo,
bato com meus pés nas poças,formando gotas de sons de sino,
todas brilhantes feito o ouro...quem sabe no escuro me
enxergues?
Sento-me á sombra da árvore que antes estava e num vento de chuva
adormeço abraçada ao
cheiro do teu ventre molhado.

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