Doces
leoas de verões infinitos. Loucas livres soltas suadas às garras certeiras de
gozos profundos. As narinas repletas de cheiros de cio. Imensas em olhos
atentos as curvas de colos macios, quietos, seguros, vorazes, inteiros, que
engolem,sufocam, se soltam.
Somem,
escorregando por entre dedos que gemem mergulhando ao sol em savanas de sonhos
de sedas que giram à insana caçada. Doces leoas rugindo á vida que é só sua, nua
ás luas do ventre. Loucas, de cio, de gozos que engolem profundos macios que
gemem em dedos de savanas em verões vorazes, fases, fazes. Audazes leoas ao
vento do tempo, do riso, do longe do centro de mim.
Que maravilha, Anna!
ResponderExcluirQue bom que gostou! O texto eu já tinha e quando li o seu,soube a quem o meu pertencia.
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