Escuto
a voz do poeta cuja alma exala bocas em pontas de pena
Desenho
os campos de saberes intensos em luzes de farta lógica
Constatações
estupendas de linear certeza de nada
Calo
a frio, entendo tudo, no imenso ausente de explicações
Reviro
os olhos e estremeço na solidão do passar
Não
basta ser ou estar, não há o que baste na caverna escura
Mulher
velha, homem sozinho, criança morta
vagam solenes as andanças da dor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário